28.10.15

Escritos


Dizer que MEC é inteligente é um lugar-comum desnecessário e, até, algo desprezível. Realmente, só alguém muito acima da média poderia - depois de tudo o que já escreveu e disse - escrever durante anos sobre aspectos comezinhos do dia-a-dia, alguns dos quais, convenhamos, sem qualquer interesse para a esmagadora maioria dos leitores das suas crónicas diárias no Público. Mas é isso mesmo que o faz diferente. Conforme ele próprio diria: está-se a cagar. E bem.Mas hoje voltou a tocar fundo e no sítio certo. A crónica de hoje é absolutamente magnífica e termina assim:
"(...) nós, os ricos e acomodados, temos a mania de diluir a nossa sorte completamente imerecida no azar igualmente desmerecido de todos os outros."