7.2.18

Deablogações matinais


O que Elon Musk fez ontem foi, seguramente, dos maiores feitos que eu vi em vida, ao nível, em termos de importância para o mundo, da alunagem da Apollo 11 em 1969 (que não vi porque ainda não existia). Musk tem enormes defeitos, aliás prontamente apontados por muitos, mas é daquelas pessoas que, por tudo aquilo que faz e em que acredita, contribui decisivamente para o desenvolvimento da Humanidade. Chame-se-lhe louco, visionário ou ingénuo, chame-se-lhe mau gestor (a Tesla tem uma dívida absolutamente astronómica e não consta que tenha condições de vir a dar lucro), mas ele é decisivo para fazer andar as coisas, contribuindo de uma forma totalmente disruptiva para esse avanço. Ainda me lembro - há bem pouco tempo - quando encolhi os ombros ao ver o projecto dos túneis para carros por forma a evitar o trânsito nas cidades, mas o que é verdade é que já existe um projecto algures nos EUA, em que foi construído um túnel gigante por forma a testar a ideia. Até pode tudo acabar de uma maneira completamente diferente, mas esta ideia, tal como outras, contribuirá sem a mais pequena dúvida para estudar, pensar, desenvolver e executar uma solução alternativa ao modelo actual, qualquer que ela seja. A ideia, uma vez mais genial, de colocar no foguetão o seu próprio Tesla com um modelo vestido de astronauta, com câmaras instaladas para que nós possamos ver em tempo real o desenrolar da missão é quase comovente de tão fantástica que é. A mim, pelo menos, comove-me.
E depois, há o tributo a David Bowie. Mas isso já é outra história.
Estratosférico.