24.11.17

Deamblogações matinais (tardias)

A mim o que mais me dói não é a morte do Pedro Rolo Duarte em si mesma, embora ela me mereça respeito e a reserva própria a este tipo de assuntos. O que me dói é desaparecerem tão cedo pessoas, cada vez mais pessoas, cada vez mais cedo e depressa. Talvez porque esteja a caminhar para a velhice? Talvez porque, de facto, cada vez mais gente desaparece mais cedo? Ou talvez seja esta coisa da geração dos cinquenta, que é o que diz a Inês?
Eu cá não sei mas sei que perdemos todos colectivamente, sei que tenho medo do desconhecido e sei que me cai sempre a ficha de dar valor ao que tem valor e de relativizar tudo o resto.