22.3.14

Deamblogações vespertinas, talvez já nocturnas

Há um tempo em que o tempo tem tempo para ser vivido. Um tempo em que a consciência é a do momento e pouco mais. Hoje ao ver os filhos nessa fase penso que quero ser de alguma forma resgatado por eles, para esse lugar de aparente permanência. As coisas são como são, mas ali parecem sempre iguais. De alguma forma é como se a continuidade não fosse senão um recomeçar. Um dia da marmota permanente.
Parece, mas não é. Mas parece...
Ao cruzar-me com a realidade deles, que é também a minha realidade, percebo como certas novidades são encaradas como absolutamente estranhas num mundo em que tudo parece mais ou menos igual sempre.