11.4.07

Entrevista

Sócrates: nervoso, ansioso por dar explicações. Pouco ouvinte das perguntas. Nada convincente. Não falou, apenas vomitou frases feitas, tipo «Isso é uma mentira que repudio absolutamente» ou «Isso é uma afirmação maldosa».
Tremeu com a parte final relativa aos registos da Assembleia da República. Foi aí que ele não encontrou qualquer explicação plausível, porque é demasiado óbvio o que aconteceu. A fuga para a frente foi, às tantas, a forma encontrada para fugir às questões («O que é preciso passar aos portugueses é que acabaram os tempos em que com a licenciatura acabavam os estudos»).
Não convenceu quanto ao CV académico, menos ainda quanto às (poucas) questões políticas e fez rir quando falou da relação com os jornalistas.
Não sei se foi por se tratar de ser na RTP e Antena 1, mas tanto José Alberto Carvalho como Maria Flor Pedroso pareceram receosos, sobretudo o primeiro, estando muito longe da incisão que se lhe conhece. Talvez coincidência.