15.3.19
Escritos
É das melhores e mais antigas memórias que guardo: as leituras do Eanito pelo meu pai, quando eu era pequeno. Os livros do Augusto Cid - todos eles, não apenas este - fascinaram-me durante muitos e muitos anos e contribuíram decisivamente para ganhar consciência política e perceber um bocadinho melhor o que se vivia em finais dos anos 70 e início de 80. Depois houve Camarate e a luta sem tréguas nem quartel que ele travou por provar que se tratara de um atentado e não de um acidente. Escreveu livros, esteve em várias CPI's, ajudou as famílias, apoiou, discutiu, debateu e acabou frustrado pela máquina compressora do diktat. Fazem falta os Cid's.
"Na posse rir que fique feie"