À medida que o tempo escasseia e que, por causa disso, vão ficando cada vez mais assuntos para trás, menos me apetece escrever sobre eles. Aqui está uma das razões pelas quais não tenho escrito nada.
Hoje o Senna faz anos e fez-me lembrar as tardes em que o via na televisão à luta com o Mansell, o Piquet, o Berger (este bem menos) e, claro, o Prost. Eram tardes de 4 horas em frente ao ecrã, entre voltas de aquecimento, corrida e podium. Quando perdia, e nem sempre ganhava, ficava quilhado da vida, quase como quando o Sporting não ganha. Desligava o aparelho e ia à minha vida para desmoer a frustração.
Há muito que não me sento em frente à televisão num dia qualquer à tarde. Nem aos Sábados, nem aos Domingos e muito menos em dias de semana. Quando é de mais é estupidificante e faz mal, mas quando é de menos, como é o caso, faz falta e deixa saudade.