A Costa Vicentina é ainda (por quanto tempo mais?...) um refúgio. Um refúgio para quem gosta de estar sozinho, um refúgio para quem gosta de espaço, para quem gosta de natureza (quase) intocada, para quem gosta de ar puro, de praia, de calma, de fins de tarde, de peixe, de sol, enfim, para quem gosta de coisas que cada vez existem menos, num planeta em que parece que anda tudo ao mesmo, atrás uns dos outros, muito compenetrado em estar na moda e fazer o que «toda a gente» (conceito impreciso e indeterminado, mas muito utilizado por toda a gente (!)) faz.
De volta ao bulício, permanece a vontade de manter alguma da tranquilidade dos fins de tarde a ver o pôr-do-sol que ali existem e em que parece que se concentra a mundo quando estão a acontecer.
Ou muito de engano ou este wishful thinking não passa disso mesmo e o dia-a-dia matará, ou melhor, relegará para um plano secundário (porque matar não mata...) tais pensamentos bucólico-existenciais-sei-lá-mais-o-quê.
Hi again!