Quando se acredita verdadeiramente numa coisa e se fazem opções tendo por base essa crença que está imbuída de pressupostos tão fundamentalmente básicos que não se põem em causa, assume-se as consequências negativas - que sempre as há - dessa escolha. Porque é uma escolha. E é livre.
Não tenho nem uso redes sociais, no sentido de saber onde andam e o que fazem as pessoas que conheço - e, já agora, também as que não conheço. Nem os filhos. Tal como não mostro a ninguém o que faço e por onde ando e preservo a minha privacidade a um ponto hoje em dia bastante incomum.
Mas há um preço.
É sentir-me muitas vezes fora do contexto ou, pelo menos, não tão dentro como seria suposto.
E como nem tudo é integralmente bom ou mau, há também um lado de interesse que não é voyeurista nem mesquinho que não posso partilhar nem usar porque, pura e simplesmente, estou fora.
De vez em quando, sim, sofro de FOMO. Talvez mais do que gostaria, mas não a um ponto que me leve a repensar esta opção que nem sequer nunca foi muito pensada. É assim. Ponto.