21.10.19

Escritos



Numa palavra: triste. Em duas: muito triste. É assim este Joker. Triste mas fabuloso, numa interpretação cheia de Joaquin Phoenix. É repulsa que se sente por aquela solidão, miséria social e humana, desgraça, falta de esperança, desumanidade, crueldade, falta de graça. Tudo ali é hiperbólico, a começar e a acabar no riso paranóico, consequência de uma doença nervosa, tão contraditório que é.
A maldade não foi a origem, antes a consequência de tanto sofrimento sem ver uma luz por pequena que fosse.
O punchline não pode senão ser um tiro disparado de um revolver do tempo da guerra ao soco. Talvez acerte só numa parede, mas já é um começo...