10.10.16

Deamblogações vespertinas

Há alguns dias terá sido a última vez que andei de taxi. Feios, porcos, maus, mal-educados, desprezíveis como classe profissional. Há excepções mas são poucas e as que há, para poderem demarcar-se do que está hoje a acontecer, teriam de se organizar porque senão, quem cala consente e aqui o consentimento é a morte do artista. Nunca mais andarei de taxi. O nunca é nunca. Entre Uber, Cabify, metro, carro, autocarro ou a pé, a escolha é muita.
O gozo que me dá é que, por muita chafurdeira que façam, vão ser - já estão a ser - ultrapassados em força e o seu pequeno grande monopólio esvair-se-á como areia entre os dedos.
Para mim morreram hoje. Que morram rápido para muito mais gente.