Parece-me totalmente descabido que o presidente do BESI tenha vindo tornar público que vendeu meia dúzia de acções do BES, mantendo apenas 100 acções (!), e que realizou 30 e tal mil euros com a venda. Pergunto: para quê? Com que intenção? Achincalhar? Mas é admissível que um gestor com a responsabilidade de José Maria Ricciardi, movido apenas por razões pessoais, torne ainda mais insustentável a posição do BES/ GES (na qual, de resto, se insere o BESI)?
Dos sete que se conhecem da tradição, parece haver pelo menos dois pecados mortais aqui envolvidos: a soberba e a vaidade. Muito pouco, mesmo muito pouco, de quem se espera responsabilidade e sobriedade.